Bullying: como resolver essa situação?

Ultimamente inúmeros casos de bullying chegam aos consultórios de Psicologia. Há quem diga que o bullying sempre existiu e que é frescura dar tanta importância para isso, mas a verdade é que hoje está muito mais difícil passar incólume pelos anos de colégio.

Antigamente não era tão pavoroso ser “diferente”, não corresponder ao padrão de beleza vigente, ou etnia, ou classe social abastada. Hoje é necessário ter muita força de caráter para não se abalar com as cobranças vindas dos colegas e, às vezes, até de adultos mal formados.

O que fazer quando um filho começa a se isolar no quarto, não querendo mais ir à escola, quando suas notas começam a cair e ele sente cada vez menos vontade de estudar?

Abrir os olhos para o problema é a primeira coisa a se fazer. Normalmente esses sintomas aparecem quando a criança está sendo vítima de bullying e é preciso agir para que a situação não se agrave.

Um trabalho conjunto entre pais, familiares, escola é indicado e necessário, não só para identificar os agressores e barrar o avanço dos eventos traumáticos, como também cuidar dos estragos já constatados na vítima.

Atualmente muitos estudos são realizados no sentido de encontrar uma solução que seja definitiva, mas isso ainda está muito longe de acontecer. Assim, lidar com o problema quando ele se apresenta, logo no início, é o que se pode fazer e é de grande ajuda.